Tecido conjuntivo propriamente dito

05/09/2012 16:13

O tecido conjuntivo propriamente dito é, dos tecidos conjuntivos, o menos diferenciado e mais genérico, preenchendo todos os espaços entre os restantes tecidos, logo presente em todos os órgãos, e abaixo da derme, estabelecendo a ligação entre eles. Permite igualmente o transporte de metabólitos e participa na defesa do organismo.

É constituído por vários tipos de células que encontram-se imersas em uma substância intercelular, designada como matriz extracelular.

Divisões

O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser classificado em:

Tecido conjuntivo frouxo

O tecido conjuntivo frouxo é o de maior distribuição no organismo. Nele não há predominância de qualquer um de seus componentes, todos estão em quantidades iguais: pouca quantidade de fibras colágenas, as quais se apresentam delicadas e delgadas, apresenta espaços cheios, flexibilidade e pouca resistência às trações. Preenche espaços não ocupados por outros tecidos, apóia e nutre células epiteliais, envolve nervos, músculos, vasos sangüíneos e linfáticos. Faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel no isolamento de infecções localizadas e nos processos da cicatrização. É importante relatar que nenhum tipo de tecido conjuntivo é encontrado no cérebro ou medula espinhal, sendo estes os únicos lugares onde este não está presente. São encontrados logo abaixo do epitélio.

Tecido Conjuntivo Denso

É mais resistente, devido à abundância de fibras, que podem ser colágenas, elásticas (presentes nos grandes vasos sanguíneos) ou reticulares. Está presente nos tendões e ligamentos, e é pobre em células. Pode ser classificado em denso modelado e em denso não modelado.

Podem formar tendões.

Tecido rico em fibras e, por conseguinte, mais resistente. pode forma uma capsula protetora ao redor dos orgãos como o figado; nos tendões, ligado o musculo ao osso; e nos ligamentos, unido os ossos entre si.

Tecido adiposo

É composto por células adiposas que atuam como reserva energética. Essas células possuem um vacúolo central e podem mudar de tamanho de acordo com o metabolismo do organismo. Ao microscópio óptico aparecem como células bastante arredondadas. O núcleo dessas células é empurrado para a periferia por causa do acúmulo de gotículas lipídicas.

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